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Friday, April 12, 2013

Dzi Croquettes: em Bandália

Achei digno.

Confesso que passei a maior parte do espetáculo pensando que hoje em dia não tem mais muito sentido re-encenar Dzi ou fazer qualquer tipo de releitura. Os tempos são outros, o público é outro. A nova trupe intercala números de dança - muito bem coreografados - com pequenas esquetes "atuais" que deixam claro que se trata de uma homenagem, e não de algum tipo de pretensão Croquetteana.

Foi ficando over, ligeiramente repetitivo...mas os atores são bons, ótimos dançarinos, alguns excelentes cantores, e engraçados. Valia a pena o ingresso, quase. Sinceramente, eu acho que prefiro assistir a vídeos dos Croquettes originais, ao documentário - que nunca assisti inteiro - enfim, prefiro mesmo as apresentações que foram, de fato, inovadoras, irrevetentes, censuradas, que cativaram o público que viveu o momento da ditadura militar. Eles chegam a comentar do nosso momento de ditadura cultural; realmente, viver de arte no Brasil não tá fácil mesmo, mas acho um tanto forçado dizer isso num teatro do Shopping da Gávea...

Críticas à parte, o elenco é bom. Booom mesmo, sete Boys Magia de alta qualidade, além cantarem e dançarem muito bem. Comecei a gostar mais da peça quando o "líder" - que até então eu não tinha notado ser o Ciro Barcellos - prestou uma homenagem aos ex-companheiros de grupo e anunciou que, dali para o final, eles fariam números dos Dzi Croquettes originais. São danças bonitas, bem coreografadas e engraçadas! 

Achei bonita a intenção do Ciro, a trupe nova está animada e cheia de boa vontade.
Fui com uma expectativa muito alta e não, não achei maravilhoso. Mas é válido, é um grupo que merece ser lembrado (ou, em muitos casos, conhecido!) e homenageado.
Portanto, como comecei, repito: achei digno.

TV Croquette, canal DZI.
Desligo.


P.S.: um VIVA ao figurino deste espetáculo, que espetáculo!

Wednesday, November 16, 2011

Toca Rauuul

Acho que já posso falar. Na verdade esse é um post totalmente sem detalhes, com fotos de referência, poucas informações escritas e fotos do que conseguimos - Cacá e eu - no Saara. Ah, o Saara. A parada é a seguinte, inspiração Raul Seixas mode:on e não preciso falar mais nada. Só que eu queria viver nos anos 1970... quando der lanço mais informações.


Referências


Saara animado sábado passado
Maluco(a) beleza
Fico na dúvida se a legenda dessa foto é
"eu nasci há dez mil anos atrás" ou
"eu prefiro ser essa metamorfose ambulante"


Sem mais.


#Não pare na pista - Toca Rauuul
Gostou da versão? Comente!
E no Carnaval 2012 tem mais... aguarde.

Tuesday, October 4, 2011

Rock in Rio 2011 fotos

Katy Perry no auge de seu multifacetismo: Mulher-gato,
papagaio,
pin-up
e pavão.
Red Hot Chili Peppers, com camisa do Rafael Mascarenhas. Linda homenagem.
Elvis
Prince
Janelle Monáe. Parece um menino da década de 1970 (cof..cof...Michael Jackson)
Jay Kay: influência "peles vermelhas"... alguém mais lembrou de Hair?
Ke$ha espantando geral: estilo indefinido, sujo e cafona. Medo.

#Young folks - Peter, Bjorn and John

Saturday, September 10, 2011

Hair

Uma das décadas que mais me fascina é 1970. A quantidade de referências visuais que eles usavam, a quantidade de estilos... é tudo incrível, do hippie ao disco. Por isso resolvi falar de uma das histórias que também me encanta demais: o musical Hair. Na verdade a peça é de 1968, mas o final dos anos 1960 foi beeem mais pra lá do que pra cá! E mesmo com essa adoração toda, acho que os anos 1970 são o que menos combinam comigo, que sou zero desprendida ou relax... vai ver que é por isso que eu acho tão legal.

A foto é da montagem que teve aqui no Brasil (momento de tietagem, por favor) do Charles Moeller e Claudio Botelho, que pra variar fizeram uma coisa foda e pela segunda vez o meu primo Marcel Octavio participou! (ele é o loiro da foto, com esse colete de gola de pele incrível)
Enfim, a caracterização estava demais e todas as vezes que eu assisti deu uma vontade danada de virar hippie, hahaha. Túnicas com motivos orientais, batas indígenas e indianas, tricots, miçangas, flores, estampas africanas, peles, bordados, franjas e jeans: imagino o trabalho que deu distribuir isso entre 30 atores, que estão em cena juntos quase o tempo todo, de forma harmônica. Não tem absolutamente nada nesse figurino que pareça estar faltando nem sobrando, e Marcelo Pies conseguiu transmitir o ideal hippie muito bem.
O video é a primeira cena do filme Hair, que estreou quase dez anos depois da peça, mas fez muito mais sucesso. E o espírito é o mesmo, essa cena é a essência do filme, é maravilhosa. É uma cena que tem textura...maravilhoso!

#Swan Lake Op. 20, Act III - Montreal Symphony Orchestra