Showing posts with label faculdade. Show all posts
Showing posts with label faculdade. Show all posts

Tuesday, November 22, 2011

As últimas

Trabalho sobre Belle Époque no Brasil: pronto.
20 croquis de estudo sobre os índios-demônios de D. Maria: pronto.
Proposta de figurino para Cruzes: pronto, entregue e corrigido: Dez.

Falta pouco, o fim do período me aguarda de braços abertos. O que significa mais tempo para postar, ver filmes (pauta) e outras coisas da vida como diversão, sono, alimentação... e a espera ansiosa pelo Carnaval, sempre!

Ah, eu esqueci de avisar no post do OKGO, mas eles vão dar show de graça em vários lugares do Rio, de amanhã a sexta. Fica a dica, hein, look it up.


#Bat Macumba - Mutantes

Friday, November 18, 2011

dica

Ah, outro dia meu coordenador mandou uma mensagem no sistema da faculdade indicando o Despindo (!!!) e um outro blog de alunos de moda que fazem produções fotográficas. É bem legal, tem umas maquiagens maneiras!


Adoreeeei essa caveirinha!
Essa estilo 60s também é bem legal.



#Maluco beleza - Raul Seixas

maison Dona Laura

Para não ficar muito tempo sem novidades, vai uma parte do meu trabalho (ainda incabado) sobre Belle Époque no Brasil. Como eu fiz com o Caramuru, quando tiver terminado e feito minha roupinha de papel, falo melhor sobre o assunto e boto fotos. Escolhi postar a parte sobre como era a indumentária do período por aqui.

Amanhã tem Toca Rauuul, o que significa que................ domingo ou segunda tem post novo com fotos! iei!


Indumentária Belle Époque no Brasil

A principal marca do Belle Époque é a silhueta chamada de S ou ampulheta, por causa do formato que fica o corpo dessa mulher. Essa forma enfatizava os seios e comprimia a cintura, e já eram usadas algumas roupas de duas peças: a saia com ancas traseiras e uma espécie de tailleur. O modelo da época era um pouco mais curto que os vestidos usados nos períodos anteriores - Romantismo e Realismo - pois essa sociedade estava mais urbana. A mulher que anda numa cidade sem pavimentação nas ruas ou saneamento básico não pode ter um vestido que arraste no chão. Pelo mesmo motivo, usavam botas no dia-a-dia para não estragar os bons sapatos com resíduos encontrados no caminho.

Apesar das botas darem um ar masculino, essas mulheres não perderam a femilinidade e usavam babados, rendas, laços e bordados nos vestidos. Também faziam parte desse figurino chapéus muito adornados com flores e plumas e sombrinhas rendadas - afinal, os chapéus protegiam do sol e de enventuais resíduos que poderiam ser jogados dos cortiços e as sombrinhas, quando fechadas, antecipavam o que estava pelo chão. Toda essa indumentária era pensada de modo prático e adornada e utilizada de modo estético.

Durante o século XIX, todas as novidades das artes, moda e arquitetura, chegavam primeiro na capital, o Rio de Janeiro. No começo do século seguinte, com a urbanização da cidade, a recém criada avenida Central servia de palco para um verdadeiro desfile da nova moda. As cariocas eram sinônimo de estilo e elegância para o país inteiro e seu jeito afrancesado de vestir e falar rapidamente foi copiado pelas principais cidades do Brasil. A forma adotada era similar, porém cada região tinha suas especificações. São Paulo e Minas Gerais, por exemplo, elegeram o preto como cor da moda, fosse dia ou noite; na Bahia e no Maranhão predominava o braco; e em Pernambuco, principalmente em Recife e Olinda, as mulheres gostavam muito das cores fortes, rosa, roxo e vermelho, com muitos bordados.

A Belle Époque significou também uma mudança de costumes no mundo. As mulheres que serviam de exemplo da moda não eram mais as princesas e senhoras da nobreza, agora a vez é das atrizes, cocottes e cantoras. Em Paris, uma das grandes musas foi a dançarina de can-can Jane Avril, que foi muito retratada pelo artista e bohêmio Toulouse-Lautrec.

Saturday, November 12, 2011

Natasha de Dirceu

Eu sei que eu falei que o próximo post (lá de quando eu falei de Vamp) seria sobre cinema ou teatro - e já não foi, porque eu falei do top ciganinha da Babalu - mas estou com pressa e não gosto de deixar mais de dois dias sem nada, então... aí vai o trabalho que eu tinha falado, em que comparo Natasha com Marília de Dirceu.

Referências de Vamp

Reforçando o famoso bordão de Chacrinha: “Na televisão nada se cria, tudo se copia”, a novela Vamp é um híbrido de várias influências: no tema, que trata de vampirismo; na caracterização da personagem principal, que remete a passagens da poesia lírica Marília de Dirceu; e em muitas referências da cultura pop.

Vamp não tem o menor compromisso com a realidade. A novela é feita nos moldes de comédia e voltada para o público infanto-juvenil. Por isso, o autor aliou uma pesquisa histórica a referências da cultura pop, como a trilha sonora, que traz clássicos do rock como Sympathy for the devil (numa versão gravada por Claudia Ohana, intérprete de Natasha) junto a músicas de Michael Jackson, Guilherme Arantes, Beach Boys, entre outros.

O mito dos vampiros foi imortalizado pelo personagem Conde Drácula, de Bram Stocker (de 1897, considerado do gênero literário romântico), que por sua vez, foi inspirado no conde Vlad Tepes, que viveu na Romênia do século XV. Reza a lenda que durante uma batalha, o conde foi atingido na cabeça e desmaiou. Imediatamente seu exército bateu em retirada, levando o corpo, mas no processo o conde acordou, ordenou que retornassem à batalha e com isso ganhou fama de ter voltado dos mortos, como um morto-vivo. O personagem antagonista da novela, que é o vampiro mais temido e poderoso da história, se chama Vlad.

Natasha, a protagonista do folhetim, se torna vítima de Vlad e Capitão Jonas passa a representar um amor impossível, resgatando o sentimento do lirismo provençal. Apesar da aparente força, a personagem é frágil e confusa, e seu único objetivo é se livrar da maldição e se tornar novamente mortal. Ela é a mulher que precisa ser salvada. Acaba se apaixonando por Lipe Rocha, filho do capitão, e passa a acreditar, então, que este seria seu salvador. A moça é movida pelo amor e faz de tudo para proteger seu amado da inveja dos outros vampiros da história (Conde Vlad e o empresário responsável pelo sucesso da cantora, Gerald Lamas).


Os seus compridos cabelos,

Que sobre as costas ondeiam,

São que os de Apolo mais belos;

Mas de loura cor não são.

Têm a cor da negra noite;

E com o branco do rosto

Fazem, Marília, um composto

Da mais formosa união.

--

Dos rubis mais preciosos

Os seus beiços são formados;

Os seus dentes delicados

São pedaços de marfim.


Esse é o quadro Marília de Dirceu, de Guignard.

#Black Eyed Peas - TV ligada no SWU.

Friday, November 4, 2011

Processo de criação

teste 1


teste 2


A partir daqui, os croquis para o trabalho sobre Cruzes!
Maria foi feita com guache.


Durga, aquarela. Foi o que eu menos gostei, ela parece um armário...
mas não tinha mais desse papel, então tive que me contentar.


Gabriela, também aquarela. Ela é a hippie grávida, referência principal: Letícia Colin em Hair.


Quatro dias sem dar as caras e a criatividade para escrever é zero.
Passei a semana apanhando da aquarela e a manhã suja de giz (depois posto fotos dos melhores).
Isso aí em cima é o resultado desse trabalho - ou seria dessa brincadeira?
Por hoje é só, pessoal.


#Rolling in the deep - Adele

Wednesday, October 26, 2011

Aparências - e como a roupa nos influencia.

Ia escrever que hoje estou cansada e pouco inspirada e percebi que uso muito isso como desculpa, devo parecer uma pessoa muito chata - eu juro que me esforço para não ser! Mas andei pensando muito num assunto, que muita gente pensa que de figurino não tem nada, mas vou mostrar que penso o contrário. O modo como nos apresentamos para o mundo também é figurino. A atitude, jeito de andar e alguns casos até de falar. Nossos armários, tudo isso é figurino. Vou tentar organizar os pensamentos que levaram a compartilhar isso.

Aconteceu no Senai-Cetiqt (minha faculdade) essa semana - mais precisamente ontem e hoje - um evento organizado por ex-alunos que foca, justamente, nosso trabalho e todos os seus desdobramentos. O evento traz palestrantes e profissionais que montam oficinas de criação, é muito legal. Mas, infelizmente, o fato de ser na Barra e de eu ser uma pessoa até um tanto ocupada, não pude ficar o dia todo. Assisti uma palestra ontem da Xela Marx, atriz de teatro que mora/trabalha na Europa, principalmente Londres e Espanha. Ela mostrou, em alguns exercícios bem simples, como um adereço - como, por exemplo, um nariz de palhaço - muda toda a mensagem que a gente passa para o mundo.

Hoje teve uma oficina com uma figurinista de teatro que falou um pouco do trabalho dela e deu exemplos de figurinos que, especialmente por serem teatrais, passam despercebidos - mas na verdade são ótimos trabalhos. Depois ela fez uns exercícios de nos colocar no lugar do ator, muito interessantes. Num deles, um voluntário recebia uma peça de roupa ou acessório e tinha que descrever objetivamente o que estava sentindo, depois o que aquilo o lembrava (o valor subjetivo) e um outro exercício era, a partir dessa análise, cantar uma música, contar uma história ou recitar um poema que viesse à cabeça a partir dessas lembranças. Tenho que ser menos pudica poxa, não fui voluntária e agora me arrependo...

O que me impulsionou mesmo para escrever, na verdade, não foi nem um nem outro. Foi uma propaganda de uma base incriveland! O comercial levanta a bandeira do preconceito visual; não devemos julgar uma pessoa pela aparência. Não vou explicar mais, que é pra não estragar. É simplesmente genial.



#Julia - Beatles

Tuesday, October 18, 2011

"Our deal" - Best Coast

Já está tarde, eu acordo cedo e a preguiça falou mais alto. Queria fazer um post sobre Vamp, mas como estou de poucas palavras não vai dar - sou dessas que curte mesmo uma novela, especialmente antiga e adoro essa história cafonésima de vampiros. Enfim...



Vi esse clipe hoje na faculdade. Visivelmente influenciado por todos aqueles filmes pop anos 1980 que tratam da questão das gangues e retratam essa coisa super americana de "tribos" bem marcadas. O figurino é totalmente inspirado em Grease e West Side Story. Os olhos super delineados em preto nas meninas da gangue noturna, a jaqueta preta com o emblema da raposa e esses topetões tem uma comunicação muito forte e deixam explícita a rebeldia dessas meninas. A gangue "do dia" é mais quente, latina. Usam vermelho e amarelo, o próprio colorido do menino lembra o porto-riquenho de West Side. São também super 80s, mas de uma forma mais leve, com argolas prateadas, jaquetinhas jeans e all stares.

O clipe em si é bonitinho e a música é fofys, nunca tinha ouvido - nem ouvido falar nessa banda. Não é nada original, mas é bem feito. Direção de Drew Barrymore. A loirinha é aquela menina que faz a irmã mais nova do Tom em 500 dias com ela, Chloë Grace Moretz; vale ficar de olho nela.

---
Mental note: faltam Vamp, a exposição de figurinos do Festival e a esquete de uma amiga que eu fiz o figurino.
Por hoje é só.

Tuesday, October 4, 2011

Cruzes

Pouquíssima energia, apesar de muita vontade e coisas a dizer... já vi que a noite vai ser curta, não aguento mais começar a escrever e virar o dia e nesse ciclo vicioso eu perco vários dias!

O próximo post eu prometo me dedicar ao Rock in Rio. Em algum, mais pra frente, falo melhor do blog Cruzes, que é uma criação da minha tia Tiza Lobo. Eu participei produzindo parte dos figurinos e sou uma personagem. Depois eu explico melhor, vou usar até num trabalho da faculdade. Quem puder, dá uma lida. ;)

Por hoje é só.


#Smooth - Santana

Sunday, September 25, 2011

Caramuru

Opa, já virou o dia então posso postar de novo - porque uma das coisas que eu achava ruim no Figo com Ricota era que um dia me baixava um santo e eu postava 20 coisas, aí passava dias sem nada, por aí vai... to querendo fugir disso. E começo esse post dizendo que estou mudando também o layout, cansei dos Tabs que não funcionam e ficar dando espaços.

Andei relendo o que eu já escrevi por aqui e resolvi compartilhar o resultado do meu Caramuru. O trabalho era o seguinte: propôr um novo figurino para um personagem do filme e o que foi sorteado para mim foi o próprio, Diogo Álvares. Ele é um português que veio parar no Brasil por acaso, sobrevivente de um naufrágio. Ao disparar acidentalmente uma arma de fogo, Diogo é tido como uma espécie de Deus e reza a lenda que isso ajudou muito no contato entre portugueses e índios. Breve panorama da época, em 3 palavras (ou termos)-chave - fruto do sono e da preguiça de formular frases: Renascimento. Grandes navegações. Descobrimento do Brasil.

O texto abaixo é a Defesa do figurino, tal qual entreguei no trabalho.

Diogo Álvares é um artista português católico. Quando chega ao Brasil e se depara com uma sociedade com costumes completamente diferentes dos seus. Gente sem pudor, que anda nua; com rituais diferentes daqueles permitidos pela Igreja; gente que não vê no canibalismo um problema. Num primeiromomento, ele se espanta, mas após disparar sem querer uma arma de fogo, percebe sua “vantagem” sobre aquele povo. Ele é imediatamente tido como um deus e é batizado Caramuru.

Os elementos de sua indumentária refletem seus valores. Diogo, enquanto português católico, usa um cruscifixo como símbolo de sua devoção à Deus e não consegue andar completamente nu como os nativos tupinambás. As roupas que tinha no corpo quando chegou à ilha não eram adequadas ao clima brasileiro e estavam em péssimo estado, por isso ele decidiu fazer suas roupas com materiais da floresta.


E ele, com muito (?) orgulho. Peço perdão pelo cenário confuso...



#Red hot chili peppers. TV ligada no multishow, na cobertura do Rock in Rio... prefiro estar aqui na calminha da minha casa do que lá na multidão. (: