Monday, November 28, 2011

Tema livre

Fico meio perturbada com essas meninas que não tem nem 15 anos e já fizeram altos filmes, desbancam atores muito mais velhos e seguram cenas com alguns monstros do cinema. E além de tudo tiram fotos de fazer inveja em muita modelo. Na verdade meu impulso para esse post não era esse não, eu pretendia falar sobre um projeto do New York Times, 14 Actors Acting. Dirigido pelo fotógrafo - meu mais novo ídolo - Solve Sundsbo, o projeto mistura nomes consagrados como Michael Douglas e Robert Duvall a bons atores, embora não tão antigos, como Javier Bardem e Tilda Swinton a peixes novos que já provaram seu valor, como Natalie Portman, James Franco, Jesse Eisenberg e a novata, de 14 anos, Chloe Moretz. Os videos são incríveis, alguns são tensos (e intensos) demais.


No entanto, isso me levou a pesquisar essa menina (que fez 500 dias com ela, Kickass) e achei fotos lindas dela e outras meninas-prodígio que me espantam um pouco também. Elle Fanning desde Phoebe in Wonderland (A menina no País das Maravilhas, na tradução) já me deixou boquiaberta - mais ou menos como a irmã, Dakota Fanning, em I am Sam (Uma Lição de Amor). Essas meninas já contracenaram com Sean Penn, Felicity Huffman, Cate Blanchett; e não fizeram feio. Entra também para o time a eterna Little Miss Sunshine, Abgail Breslin, que em seu primeiro papel de mais destaque roubou a cena de Steve Carell, Toni Collette e Greg Kinnear. Mais uma vez fiquei impressionada com essas crianças que dão conta desses personagens tão complexos e me peguei pensando... isso não pode fazer bem para a saúde mental delas. Sempre lembro do Macaulay Culkin e toda sua genialidade que eu acompanhei (e, literalmente, cresci junto) que sumiu, se perdeu na vida e nas drogas. Essas meninas aparentemente estão indo bem, vale a pena ficar de olho!


Bom, e na pesquisa breve-breve sobre o projeto do NY Times eu descobri o tal fotógrafo incrível. Ele é da agência Art+Commerce que me pareceu bastante interessante - um ataque repentino de sono não me deixou ver com calma, mas guardei o link. O portfolio dele está neste link. Não preciso - nem consigo - falar mais nada. To de cara com as fotos de moda com as sombras!


#The Boxer - Simon & Garfunkel

Friday, November 25, 2011

Alice


Era briluz. As lesmolisas touvam roldavam e reviam nos gramilvos. Estavam mimsicais as pintalouvas e os momirratos davam grilvos. Me peguei numa fase Lewis Carroll e resolvi falar logo da versão Burtoniana de Alice. Eu já gosto da estética sombria fantasiosa do Tim Burton, acho incrível tudo que Colleen Atwood faz e tenho um pé lá no Mundo das Maravilhas, então a parcialidade é zero - mas tudo bem, larguei o jornalismo em tempo!

A fábula foi modernizada nessa adaptação que junta as duas histórias: Alice no País das Maravilhas e Alice através do Espelho, que é uma continuação da primeira (e mais conhecida). Muita gente viu o filme esperando uma versão com atores do eterno desenho da Disney, mas não é isso. O roteiro é outro - a animação conta somente a primeira parte - e a proposta não é um filme infantil. Aliás, tiro meu chapéu para quem fez a adaptação da Disney, que conseguiu manter toda a psicodelia e segundas interpretações e as criancinhas não crescem pertubadas... tenho pra mim que o Tim Burton pretendia fazer algo mais subjetivo ainda.

Alice da Disney. Fofo.
Croqui da Rainha Vermelha, quase chorei de felicidade quando achei fotos dessa exposição.
Ela conseguiu criar figurinos originais, modernos e fashion sem fugir do formato e cores básicos da história... e ganhou o Oscar mais que merecido por esse figurino.
Aliás, acho que foi a figurinista mais indicada ao Oscar... ela é tipo a Meryl Streep das roupas.
Chapeleiro Maluco, que além de ser o Johnny Depp usava essa roupa incrível.
Sem mais.
Croquis da Alice.
O primeiro é uma das muitas (sete, eu acho) versões que ela usa no País das Maravilhas - cada vez que ela muda de tamanho, ela muda de vestido.
O segundo é a versão do "mundo real", que é a Inglaterra Vitoriana.
Algumas roupitas da Alice em uma só sequência!


#The only living boy in New York - Simon and Garfunkel

Tuesday, November 22, 2011

As últimas

Trabalho sobre Belle Époque no Brasil: pronto.
20 croquis de estudo sobre os índios-demônios de D. Maria: pronto.
Proposta de figurino para Cruzes: pronto, entregue e corrigido: Dez.

Falta pouco, o fim do período me aguarda de braços abertos. O que significa mais tempo para postar, ver filmes (pauta) e outras coisas da vida como diversão, sono, alimentação... e a espera ansiosa pelo Carnaval, sempre!

Ah, eu esqueci de avisar no post do OKGO, mas eles vão dar show de graça em vários lugares do Rio, de amanhã a sexta. Fica a dica, hein, look it up.


#Bat Macumba - Mutantes

Monday, November 21, 2011

Toca Rauuul 2

Para os que acham que eu vou dar mais detalhes do Toca Rauuul, desculpa, não vai ser hoje... mas esse post é bom para os preguiçosos (ou quem tem pressa) porque o que importa aqui são as fotos! Fiquem agora com aquele gostinho de quero mais e aguardem ansiosamente (como eu, que já estou quicando) pelo Carnaval 2012!


Essa noite eu tive um sonho de sonhador...
Ôô seu moço do disco voador, me leve com você pra onde quer que for!
O mundo girando e a gente parado.
Parem. Esperam aí. Onde é que vocês pensam que vão?
Faça o que tu queres, pois é tudo da lei!
Enquanto você se esforça pra ser um sujeito normal...
Tranquilo eu tento uma transmutação.
Se eu quero e você quer tomar banho de chapéu...
Às vezes você me pergunta porque é que eu sou tão calado.


#Maluco Beleza - Toca Rauuul
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Mas se tem uma palavra que descreve o que será esse projeto pronto, essa palavra é EPIC. E se tem duas palavras que, combinadas, dão o tom exato dessa experiência, elas são EPIC WIN!

Friday, November 18, 2011

dica

Ah, outro dia meu coordenador mandou uma mensagem no sistema da faculdade indicando o Despindo (!!!) e um outro blog de alunos de moda que fazem produções fotográficas. É bem legal, tem umas maquiagens maneiras!


Adoreeeei essa caveirinha!
Essa estilo 60s também é bem legal.



#Maluco beleza - Raul Seixas

maison Dona Laura

Para não ficar muito tempo sem novidades, vai uma parte do meu trabalho (ainda incabado) sobre Belle Époque no Brasil. Como eu fiz com o Caramuru, quando tiver terminado e feito minha roupinha de papel, falo melhor sobre o assunto e boto fotos. Escolhi postar a parte sobre como era a indumentária do período por aqui.

Amanhã tem Toca Rauuul, o que significa que................ domingo ou segunda tem post novo com fotos! iei!


Indumentária Belle Époque no Brasil

A principal marca do Belle Époque é a silhueta chamada de S ou ampulheta, por causa do formato que fica o corpo dessa mulher. Essa forma enfatizava os seios e comprimia a cintura, e já eram usadas algumas roupas de duas peças: a saia com ancas traseiras e uma espécie de tailleur. O modelo da época era um pouco mais curto que os vestidos usados nos períodos anteriores - Romantismo e Realismo - pois essa sociedade estava mais urbana. A mulher que anda numa cidade sem pavimentação nas ruas ou saneamento básico não pode ter um vestido que arraste no chão. Pelo mesmo motivo, usavam botas no dia-a-dia para não estragar os bons sapatos com resíduos encontrados no caminho.

Apesar das botas darem um ar masculino, essas mulheres não perderam a femilinidade e usavam babados, rendas, laços e bordados nos vestidos. Também faziam parte desse figurino chapéus muito adornados com flores e plumas e sombrinhas rendadas - afinal, os chapéus protegiam do sol e de enventuais resíduos que poderiam ser jogados dos cortiços e as sombrinhas, quando fechadas, antecipavam o que estava pelo chão. Toda essa indumentária era pensada de modo prático e adornada e utilizada de modo estético.

Durante o século XIX, todas as novidades das artes, moda e arquitetura, chegavam primeiro na capital, o Rio de Janeiro. No começo do século seguinte, com a urbanização da cidade, a recém criada avenida Central servia de palco para um verdadeiro desfile da nova moda. As cariocas eram sinônimo de estilo e elegância para o país inteiro e seu jeito afrancesado de vestir e falar rapidamente foi copiado pelas principais cidades do Brasil. A forma adotada era similar, porém cada região tinha suas especificações. São Paulo e Minas Gerais, por exemplo, elegeram o preto como cor da moda, fosse dia ou noite; na Bahia e no Maranhão predominava o braco; e em Pernambuco, principalmente em Recife e Olinda, as mulheres gostavam muito das cores fortes, rosa, roxo e vermelho, com muitos bordados.

A Belle Époque significou também uma mudança de costumes no mundo. As mulheres que serviam de exemplo da moda não eram mais as princesas e senhoras da nobreza, agora a vez é das atrizes, cocottes e cantoras. Em Paris, uma das grandes musas foi a dançarina de can-can Jane Avril, que foi muito retratada pelo artista e bohêmio Toulouse-Lautrec.

Wednesday, November 16, 2011

Toca Rauuul

Acho que já posso falar. Na verdade esse é um post totalmente sem detalhes, com fotos de referência, poucas informações escritas e fotos do que conseguimos - Cacá e eu - no Saara. Ah, o Saara. A parada é a seguinte, inspiração Raul Seixas mode:on e não preciso falar mais nada. Só que eu queria viver nos anos 1970... quando der lanço mais informações.


Referências


Saara animado sábado passado
Maluco(a) beleza
Fico na dúvida se a legenda dessa foto é
"eu nasci há dez mil anos atrás" ou
"eu prefiro ser essa metamorfose ambulante"


Sem mais.


#Não pare na pista - Toca Rauuul
Gostou da versão? Comente!
E no Carnaval 2012 tem mais... aguarde.

Monday, November 14, 2011

OK GO

é uma banda de Chicago com uma batida bem legal, mas o forte deles eu diria que são os clipes, mais que própria música. E o que chama atenção nos clipes não é o figurino, mas as ideias geniais que conseguem transformar uma simples obra audiovisual num espetáculo artístico absolutamente inovador. Esse é um post que requer tempo, se quiserem entender o que estou falado. Ao contrário de algumas produções, que eu posso colocar fotos ou prints de videos, o interessante deles é a imagem em movimento.

Uma coisa que pode ser dita do conjunto de obras é a preocupação com direção de arte. E a relação entre as cores, na maioria das vezes dinâmica e certamente muito pensada. Me sinto uma gotinha d'água diante do Oceano, tentando falar deles... vale mais a pena arrumar tempo e assistir os clipes. Todos.

This too shall pass.
Separei um making of e o clipe oficial, porque a genialidade disso merece um video a mais.
Nesse eles usam um equipamento (?) que se chama Rube Goldberg Machine (que é, em linhas bem gerais, um aparato que realiza qualquer ação fácil - como jogar uma bola e acertar uma porta, por exemplo - a partir de um mecanismo extremamente complexo).



Do what you want.
Esse eu descobri hoje... alguém mais lembrou de Garden State?

Here ir goes again.
Me lembro desse clipe quando foi lançado, em 2005.
Eu e umas amigas ouvindo a música e "imitando" a coreografia em todas as festas/sociais...
decadence sans elegance!

A million ways (oh darling, you're a million ways to be cruel).
Segundo clipe que conheci, gosto dessa estética "homens bem vestidos dançando uma coreografia aleatória num jardim" hahaha.


Invincible.
Ok, esse entra pela beleza estética - que é, de certa forma, sublime.
Essas coisas todas sendo destruídas formam uma linda imagem, não?


Don't ask me.
Já conhecia a música, não sabia o nome.
O clipe me lembrou The Wonders... e Are you gonna be my girl, do Jet.

End love.
Mais uma interação de cores saturadas e dança divertida, mas os cenários não são nada demais...

Eu queria compartilhar também o de Get over it, mas o YouTube não deixa.

Saturday, November 12, 2011

Natasha de Dirceu

Eu sei que eu falei que o próximo post (lá de quando eu falei de Vamp) seria sobre cinema ou teatro - e já não foi, porque eu falei do top ciganinha da Babalu - mas estou com pressa e não gosto de deixar mais de dois dias sem nada, então... aí vai o trabalho que eu tinha falado, em que comparo Natasha com Marília de Dirceu.

Referências de Vamp

Reforçando o famoso bordão de Chacrinha: “Na televisão nada se cria, tudo se copia”, a novela Vamp é um híbrido de várias influências: no tema, que trata de vampirismo; na caracterização da personagem principal, que remete a passagens da poesia lírica Marília de Dirceu; e em muitas referências da cultura pop.

Vamp não tem o menor compromisso com a realidade. A novela é feita nos moldes de comédia e voltada para o público infanto-juvenil. Por isso, o autor aliou uma pesquisa histórica a referências da cultura pop, como a trilha sonora, que traz clássicos do rock como Sympathy for the devil (numa versão gravada por Claudia Ohana, intérprete de Natasha) junto a músicas de Michael Jackson, Guilherme Arantes, Beach Boys, entre outros.

O mito dos vampiros foi imortalizado pelo personagem Conde Drácula, de Bram Stocker (de 1897, considerado do gênero literário romântico), que por sua vez, foi inspirado no conde Vlad Tepes, que viveu na Romênia do século XV. Reza a lenda que durante uma batalha, o conde foi atingido na cabeça e desmaiou. Imediatamente seu exército bateu em retirada, levando o corpo, mas no processo o conde acordou, ordenou que retornassem à batalha e com isso ganhou fama de ter voltado dos mortos, como um morto-vivo. O personagem antagonista da novela, que é o vampiro mais temido e poderoso da história, se chama Vlad.

Natasha, a protagonista do folhetim, se torna vítima de Vlad e Capitão Jonas passa a representar um amor impossível, resgatando o sentimento do lirismo provençal. Apesar da aparente força, a personagem é frágil e confusa, e seu único objetivo é se livrar da maldição e se tornar novamente mortal. Ela é a mulher que precisa ser salvada. Acaba se apaixonando por Lipe Rocha, filho do capitão, e passa a acreditar, então, que este seria seu salvador. A moça é movida pelo amor e faz de tudo para proteger seu amado da inveja dos outros vampiros da história (Conde Vlad e o empresário responsável pelo sucesso da cantora, Gerald Lamas).


Os seus compridos cabelos,

Que sobre as costas ondeiam,

São que os de Apolo mais belos;

Mas de loura cor não são.

Têm a cor da negra noite;

E com o branco do rosto

Fazem, Marília, um composto

Da mais formosa união.

--

Dos rubis mais preciosos

Os seus beiços são formados;

Os seus dentes delicados

São pedaços de marfim.


Esse é o quadro Marília de Dirceu, de Guignard.

#Black Eyed Peas - TV ligada no SWU.

Thursday, November 10, 2011

Curtinho, 4x4

Manou, top ciganinha é aquela blusa curtinha e fofinha que a Letícia Spiller usava em Quatro por quatro. Eu tinha só 4 anos, mas é a primeira novela que me lembro... não lembro de tudo não, mas da Babalu e Raí eu lembro, era ela e o Marcello Novaes. E o figurino da Babalu virou ícone e, hoje em dia, referência. Você não lembra mesmo de nada parecido?

Wednesday, November 9, 2011

Vamp

Finalmente, já que a novela está na reta final de sua reprise no canal Viva, vamos então nos divertir com as figuras vampirescas que entraram pra história! O figurino é assinado pelo gênio Lessa de Lacerda (que, segundo o memória globo, começou sua trajetória na emissora em Roque Santeiro, isso já diz muito né). Não acompanhei na época, mas minhas irmãs se lembram da sensação que a vamp rock'n'roll Natasha causou... mais ou menos como a pulseira-anel da Jade em O Clone ou o top ciganinha de Babalu em Quatro por quatro (figurino também de Lessa).

Realmente acho essa novela sensacional. O texto é divertidíssimo, os atores são excelentes - oi, Patrycia Travassos, desculpa mas vc não devia ter feito mais nada depois dessa novela, especialmente os comerciais insuportáveis de Activia - e o figurino ajuda a compor essas caricaturas vampirescas (porque, obviamente, o figurino dos "malvados" é mais interessante). Do lado negro da força temos Ney Latorraca, Patrycia Travassos, Otávio Augusto e Paulo Gracindo em participação especial são os melhores. Os bonzinhos têm como líder Reginaldo Farias em mais um papel brilhantemente apático, um Fábio Assunção em seu melhor momento e Claudia Ohana, a vampira-vítima, genial.

A parte mais interessante do figurino era o núcleo malvado, especialmente a armadura de guerra de Conde Vlad (Latorraca) e a família Mattoso (Patrycia, Otavio Augusto, Flavio Silvino e André Gonçalves debutando) que era uma coisa meio rock'n'roll extravagante, cafona... demais! As roupas de Natasha são um espetáculo à parte - devo lembrar que, quem ainda acha que figurino é moda, vai achar que eu sou louca; mas figurino não é moda, a moda dos anos 90 era a coisa mais cafona do universo, mas o figurino da Natasha te dá exatamente a sensação de cantora pop. Logo, nesse sentido, é sim genial. Vamos às fotos.

Os filhos do capitão Rocha.
Alguém mais sentiu uma vibe família Von Trapp?
Os filhos de Carmen Maura, que se casa com o capitão.
Oi, isso é super Os meus, os seus e os nossos.
Família Matoso, Gerald Lamas (Guilherme Leme, máilove) e Vlad (Latorraca)
Matoso e Mary, sensacionais.
Nunca vou esquecer da voz agudinha da Patrycia Travassos falando
"Eu, Ma-ry Ma-toso..."
Natasha e Vlad, mó climão.
Natasha.

O que eu acho mais genial desse roteiro é a inter(textualidade?)
Tudo tem referência, que vão por escritores super conceituados, filmes, outras novelas, cultura pop... os filhos da Carmen Maura, por exemplo, se chamam Helena (de Tróia), Scarlett (O'Hara), Dorothy (Mágico de Oz), Léon (Tolstoi), Rubem (Fonseca) e Sigmund (Freud).
O personagem do Evandro Mesquita é um palhaço do Circo Planador (Circo Voador).
E por aí vai... já usei Vamp até num trabalho da faculdade, comparando Natasha com o poema árcade Marília de Dirceu, de José de Alencar. Até gostei do resultado, mas isso fica pra outro post.


#Noite Preta - Vange Leonel
(porque esse post pedia essa música, tema da abertura da novela HAHA)

Sunday, November 6, 2011

Maria Antonieta e(m) Queda Livre

Eu não posso abandonar esse blog assim, tão cedo. É um carma meu: penso num projeto, boto em prática, mas no momento que começo a divulgar e vejo que as pessoas estão lendo, toda a vontade de seguir em frente vai embora. A preguiça, fome e o cansaço me levaram a escolher um tema beeem fácil e óbvio. Hoje vou falar de Maria Antonieta, de Sofia Coppola.

A obra pop que todos idolatram, falo logo: acho o filme uma merda. Maria Antonieta foi muito mais do que uma mocinha bobinha que só gastava o dinheiro da França e bebia champagne. Acho as duas horas de filme extremamente mal aproveitadas, a história podia ter sido mais bem contada, mesmo sem perder a pegada moderninha. Me lembro ainda de sair do cinema com a sensação de tempo perdido - e logo eu, que tento aproveitar ao máximo tudo das produções culturais que acompanho. Lembro também de pensar que tinha visto o maior videoclipe já feito... roteiro e direção que fazem feio, ainda mais com um sobrenome desses.

O que salva o filme é a direção de arte que, dentro de sua pomposidade hollywoodiana e do universo Rococó, é um sonho! Nesse quesito se encaixa o figurino, que empalideceu a paleta da época para dar o tom leve e frívolo - e fofo - à história (ou, à História). Modelagem correta, perucas e maquiagem sensacionais. Vale a pena pelo visual, e só.


--
Acabo de voltar do teatro - mental note: ir mais ao teatro. E, falando em filhas que seguem os passos dos pais talentosos...

Fui ver Queda Livre, das queridas Bel e Lulu, texto adaptado do livro Uma Longa Queda, de Nick Hornby. Livro que eu abandonei inacabado anos atrás, não por falta de tempo ou por não estar gostando, mas porque a maioria dos livros que eu começo eu não acabo - ou acabo anos mais tarde... enfim, tenho muita vontade de terminar esse.

O texto narra o encontro entre quatro personagens inusitados numa situação mais inusitada ainda. Fábio, Bia, Sofia e Gui se conhecem numa noite de réveillon no terraço de um prédio. Todos subiram até ali para cometer suicídio, mas passado o susto inicial (de ver gente na mesma situação, digamos, embaraçosa) eles conversam sobre os motivos de cada um e decidem se encontrar novamente em uma semana. Resolvem dar uma chance à vida.

Não faço desse o único assunto porque não tenho muito o que falar do figurino. É bom, convincente - fora uma blusa xadrez da Sofia (adolescente rebelde), que na minha opinião chama atenção demais e peca na saturação. Fora isso as roupas cumprem direitinho o seu papel de complementar, servir de suporte aos personagens. Os atores - Bruno Padilha, Marina Vianna, Lulu e Gustavo Falcão - estão muito bem. Mas me chamou a atenção mesmo o texto e a direção. As meninas fizeram uma ótima adaptação, muito boa para marinheiras de primeira viagem; apesar de ser a primeira aventura profissional, o que não falta para elas é bagagem!

Breve esclarecimento dos apelidos e considerações finais.
Bel é Isabel Falcão, Lulu é Luisa Arraes. As duas são pequenas em estatura e idade, mas cultura e talento não faltam e eu tenho orgulho em dizer que conheço. Isabel Mello assina o texto junto com elas. A direção, que para mim foi o elemento mais significativo da peça, é de Bernardo Jablonski e Fabiana Valor. Preciso dizer mais?

Está em cartaz no Espaço SESC Copacabana (rua Domingos Ferreira, entre Santa Clara e Constante Ramos) só até o próximo fim de semana (11, 12 e 13 de novembro).

Sexta e sábado às 20:00
Domingo às 18:00
Ingressos à R$20. Tem meia-entrada.

Friday, November 4, 2011

Processo de criação

teste 1


teste 2


A partir daqui, os croquis para o trabalho sobre Cruzes!
Maria foi feita com guache.


Durga, aquarela. Foi o que eu menos gostei, ela parece um armário...
mas não tinha mais desse papel, então tive que me contentar.


Gabriela, também aquarela. Ela é a hippie grávida, referência principal: Letícia Colin em Hair.


Quatro dias sem dar as caras e a criatividade para escrever é zero.
Passei a semana apanhando da aquarela e a manhã suja de giz (depois posto fotos dos melhores).
Isso aí em cima é o resultado desse trabalho - ou seria dessa brincadeira?
Por hoje é só, pessoal.


#Rolling in the deep - Adele