Wednesday, October 26, 2011

Aparências - e como a roupa nos influencia.

Ia escrever que hoje estou cansada e pouco inspirada e percebi que uso muito isso como desculpa, devo parecer uma pessoa muito chata - eu juro que me esforço para não ser! Mas andei pensando muito num assunto, que muita gente pensa que de figurino não tem nada, mas vou mostrar que penso o contrário. O modo como nos apresentamos para o mundo também é figurino. A atitude, jeito de andar e alguns casos até de falar. Nossos armários, tudo isso é figurino. Vou tentar organizar os pensamentos que levaram a compartilhar isso.

Aconteceu no Senai-Cetiqt (minha faculdade) essa semana - mais precisamente ontem e hoje - um evento organizado por ex-alunos que foca, justamente, nosso trabalho e todos os seus desdobramentos. O evento traz palestrantes e profissionais que montam oficinas de criação, é muito legal. Mas, infelizmente, o fato de ser na Barra e de eu ser uma pessoa até um tanto ocupada, não pude ficar o dia todo. Assisti uma palestra ontem da Xela Marx, atriz de teatro que mora/trabalha na Europa, principalmente Londres e Espanha. Ela mostrou, em alguns exercícios bem simples, como um adereço - como, por exemplo, um nariz de palhaço - muda toda a mensagem que a gente passa para o mundo.

Hoje teve uma oficina com uma figurinista de teatro que falou um pouco do trabalho dela e deu exemplos de figurinos que, especialmente por serem teatrais, passam despercebidos - mas na verdade são ótimos trabalhos. Depois ela fez uns exercícios de nos colocar no lugar do ator, muito interessantes. Num deles, um voluntário recebia uma peça de roupa ou acessório e tinha que descrever objetivamente o que estava sentindo, depois o que aquilo o lembrava (o valor subjetivo) e um outro exercício era, a partir dessa análise, cantar uma música, contar uma história ou recitar um poema que viesse à cabeça a partir dessas lembranças. Tenho que ser menos pudica poxa, não fui voluntária e agora me arrependo...

O que me impulsionou mesmo para escrever, na verdade, não foi nem um nem outro. Foi uma propaganda de uma base incriveland! O comercial levanta a bandeira do preconceito visual; não devemos julgar uma pessoa pela aparência. Não vou explicar mais, que é pra não estragar. É simplesmente genial.



#Julia - Beatles

2 comments:

Jéssica A. said...

Foda! Mas ainda acho esse cara assustador, mesmo de cara limpa. Talvez até mais com ela. Quero esse treco pra acabar com minhas espinhas!

Izabella Faya said...

PQP!!! Sensacional!!!
Eu tinha escrito hj cedo sobre este post pq sou gerente de rpodução de uma produtora grande e estamos gravando uma série chamada Escolher dá Trabalho, sobre orientação profissional, e o nosso apresentador foi no Cetiqt e entrevistou uma moça que rendeu pacas, e fizemos umas imagens muito legais!! Este episódio sobre moda, e se eu já te conhecesse teria colocado vc pra falar!!!!!! bjssss