Friday, November 25, 2011

Alice


Era briluz. As lesmolisas touvam roldavam e reviam nos gramilvos. Estavam mimsicais as pintalouvas e os momirratos davam grilvos. Me peguei numa fase Lewis Carroll e resolvi falar logo da versão Burtoniana de Alice. Eu já gosto da estética sombria fantasiosa do Tim Burton, acho incrível tudo que Colleen Atwood faz e tenho um pé lá no Mundo das Maravilhas, então a parcialidade é zero - mas tudo bem, larguei o jornalismo em tempo!

A fábula foi modernizada nessa adaptação que junta as duas histórias: Alice no País das Maravilhas e Alice através do Espelho, que é uma continuação da primeira (e mais conhecida). Muita gente viu o filme esperando uma versão com atores do eterno desenho da Disney, mas não é isso. O roteiro é outro - a animação conta somente a primeira parte - e a proposta não é um filme infantil. Aliás, tiro meu chapéu para quem fez a adaptação da Disney, que conseguiu manter toda a psicodelia e segundas interpretações e as criancinhas não crescem pertubadas... tenho pra mim que o Tim Burton pretendia fazer algo mais subjetivo ainda.

Alice da Disney. Fofo.
Croqui da Rainha Vermelha, quase chorei de felicidade quando achei fotos dessa exposição.
Ela conseguiu criar figurinos originais, modernos e fashion sem fugir do formato e cores básicos da história... e ganhou o Oscar mais que merecido por esse figurino.
Aliás, acho que foi a figurinista mais indicada ao Oscar... ela é tipo a Meryl Streep das roupas.
Chapeleiro Maluco, que além de ser o Johnny Depp usava essa roupa incrível.
Sem mais.
Croquis da Alice.
O primeiro é uma das muitas (sete, eu acho) versões que ela usa no País das Maravilhas - cada vez que ela muda de tamanho, ela muda de vestido.
O segundo é a versão do "mundo real", que é a Inglaterra Vitoriana.
Algumas roupitas da Alice em uma só sequência!


#The only living boy in New York - Simon and Garfunkel

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