Saturday, September 24, 2011

Uma doce mentira

Minha intenção hoje era ver Melancolia, que me interessa desde março - quando concorreu ao Oscar de figurino. Estava lotada a sessão, então dei um tiro no escuro e entrei no filme de horário mais próximo. Uma doce mentira, no original De vrais mensonges, foi uma bela surpresa: leve e divertido, mas tratando de um assunto sério. Trouxe uma Audrey Tatou que em nada lembra a Coco Chanel, mas ainda estou confusa quanto às semelhanças com Amélie. Recomendo e gostei da leveza com que o assunto é tratado, me lembrou Juno, Um grande garoto e Educação, que também narram temas sérios de forma extremamente sutil.
A história é o seguinte: Emilie (Audrey) é cabeleireira e tem seu próprio salão, onde trabalha Jean, uma espécie de faz-tudo que é apaixonado pela chefe. Ele um dia a manda uma carta anônima e ela, sem a menor ideia de quem seria o admirador, ignora e resolve mandar a carta para sua mãe, que ainda sofre com a separação do marido. Com isso, Emilie causa uma confusão que se torna uma verdadeira bola-de-neve e acaba se tornando um jogo de mentiras que não pode acabar bem - mas, claro, sendo uma comédia francesa, acaba.
O figurino é bem simples, contemporâneo. Roupas mais coloridas e animadas dependendo do humor do personagem; isso acontecia tanto com Emilie como com a mãe, Maddy, que ganha vida ao longo do filme e sua trajetória é perfeitamente perceptível nas roupas. O clima do salão era bem pushing daisies, com picos de cor como um cabelo laranja, um cinto vermelho, uma roupa verde... e as duas personagens que trabalham com Emilie são bem menininhas, com vestidinhos
leves, estampados, fofys.

Pushing daisies

#Rocket Man - Elton John

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